STATUS

domingo, 18 de agosto de 2013

AO FIM CLAMO




Gostaria que novas perspectivas surgissem
Que novas idéias brotassem
E que uma nova era se formasse.
Gostaria que o tempo não fosse um limite
Mas um aliado ao qual recorrer.
E se a noite fosse perpetuada
No santuário de nossas almas?
E se o dia se multiplicasse
Tornando-se milhares de estrelas cadentes?
Faríamos pedidos?
Pediríamos que ressurgisse o sol?
Gostaria que as impossibilidades se fundissem
Trazendo a tona a fórmula das realizações.
Gostaria que a água acabasse,
Que os pássaros se calassem,
Que tivesse um final todos os gemidos.
Ao fim clamo,
Para que as correntes sejam quebradas.
Ao fim clamo,
Para que um recomeço se materialize.
Ao fim clamo,
Para ser ouvida, para sentir o óbito, para seguir a morte,
Para obter a vida.
Ao fim clamo,
Eterna evolução.
Ao fim clamo,
Que comece a revolução.



SIMONE ROCHA



Nenhum comentário:

Postar um comentário