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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

POESIA



Algumas vezes alegre, outras, porém, nem tanto.
Mudo meu jeito imperceptivelmente,
Algo irracional.
Reclamo, agradeço... Muitas vezes peço,
E nunca me satisfaço,
Quero mudar sempre,
Inovar.
Raiva, amor, decepção,
Não sei bem o que sentir.
O silêncio oculta meus pensamentos,
E como à lábios convidativos...
Entrego-me.
Desejo o mistério e o saber,
A pressão e a liberdade,
O fim e a conquista...
Luto para permanecer firme
Mas estou como folha solta ao vento,
Sem rumo, segurança, ou domínio.
Ambiciono a liberdade,
Desejo guiar meus ideais.
Tudo sonho, nada posso,
Encoberta pela covardia,
O medo de ir para a luz e,
Vivenciar novas experiências.
Cercada pelas sombras dos pensamentos.
Vejo-me sem saber para onde guiar meu eu.
Novos horizontes são intensos...
Desconhecidos
E assusto-me.
O conhecimento oculta-se nas trevas,
A arte sobressai ao caos.
Tudo liga-se a seu oposto,
Menos a coragem que deveria vir em meu auxílio.
Tomar decisões, errar.
Tentar novamente, errar.
Persistir, errar.
Errar mas continuar buscando,
Não a perfeição, mas a prática.
Buscar técnicas para minhas próprias melhorias,
Enfim... acertar.
Mas seguindo e aprendendo com as regras da vida
Para resistir a novas mudanças.
Aprender com os erros, errar para acertar.
Mudar, mudar, mudar.
Pensar, sonhar, errar.
Pedir, conseguir, perder.
Acertar, prosseguir, praticar...
Verbos direcionados ao futuro,
Visando novos rumos às descontentes almas.
Nada sei,
Mas quem sabe?
Apenas temo pela ausência da coragem...
Hoje nada sinto.
                  
                                                                                    SIMONE ROCHA

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