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terça-feira, 13 de novembro de 2012

ENQUANTO NINGUÉM VÊ





Escondido, oculto, invisível.
Lágrimas se dissipam,
Sorrisos intervêm,
Palavras tomam conta do momento,
Soluços calam as vozes.
O triste fim de quem nasce por nascer,
Vive por viver,
Não sabe o que é sonhar.
Envoltório na ignomínia
Por não ser oriundo da história.
Pudente, permanece retraído.
Máscaras ajudam no isolamento do “eu”
Mas não delem o torpor no quarto escuro.

                                       SIMONE ROCHA (12-11-2012)

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